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Suplementação pré-treino, conheça os ingredientes ideais

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Dentre a lista de suplementação pré-treino disponível no mercado, encontramos os produtos  que estão ligados diretamente à sensação de foco, aumento de força e intensidade nos treinos.
A mistura de ingredientes desse tipo de produto é pensada para aumentar a energia, estimulando o sistema nervoso central, reduzindo a fadiga muscular, possibilitando um treino muito mais intenso.

Palatinose

Também conhecida como Isomaltulose.
Trata-se de um dissacarídeos (glicose e frutose), com as ligações alfa1-6 glicosídicas, oriundo do mel e da cana-de-açúcar e possui o mesmo valor calórico dos carboidratos, 4kcal/g (1).
Porém, a absorção da palatinose depende de enzimas isomaltases, sendo que sua digestão final acontece no intestino, assim sua liberação na corrente sanguínea ocorre de forma lenta. Em síntese, segundo Atkinson e colaboradores (2), a palatinose é um carboidrato de baixo índice glicêmico (32), que possibilita a manutenção da glicose circulante, para evitar queda de atenção e concentração durante os treinos.

B-alanina

Na suplementação pré-treino, esse aminoácido é extremamente importante para aumentar a intensidade do treinamento.
Ele é o precursor do peptídeo intramuscular chamado carnosina, que funciona como um tamponador dentro dos músculos.
Assim, reduz o acúmulo de substâncias produzidas durante as contrações musculares de alta intensidade que levam à fadiga muscular, como o hidrogênio livre (H+), ADP e lactato muscular, dessa forma, esse efeito tem a capacidade de aumentar a intensidade dos treinos. (3)

Taurina

Um aminoácido importante que participa do estímulo do sistema nervoso central, dessa forma, age intimamente no processo de contração muscular rápida (Fibra tipo II), agindo na liberação de Ca++ intramuscular, que é um dos estímulos para a contração muscular, aumentando assim a contratilidade muscular (4).

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Arginina

Um aminoácido que participa da produção do óxido nítrico, radical que age na vasodilatação, ou seja, possibilita o aumento do fluxo sanguíneo para os músculos solicitados durante o exercício de alta intensidade (5).

Cafeína

A cafeína é um alcalóide pertencente ao grupo das metilxantinas (1,3,7-trimetilxantina).
É uma substância lipossolúvel e aproximadamente 100% da sua ingestão oral é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal, atingindo seus níveis de pico no plasma, entre 30 e 120 minutos.
A cafeína afeta quase todos os sistemas do organismo, sendo que seus efeitos mais óbvios ocorrem no sistema nervoso central.
Enfim, na suplementação pré-treino, provoca aumento do estado de vigília, diminuição da sonolência, alívio da fadiga, aumento da respiração, aumento na liberação de catecolaminas, aumento da frequência cardíaca e aumento no metabolismo (6).

PhD. Felipe Donatto
Nutricionista e Max Expert

Referências bibliográficas:
1 -Lina BAR, Jonker D & Kozianowski G (2002) Isomaltulose (Palatinose): a review of biological and toxicological studies. Food Chem Toxicol 40, 1383–1389.
2 – Atkinson FS, Foster-Powell K & Brand-Miller JC (2008) International tables of glycemic index and glycemic load values: 2008. Diabetes Care 31, 2281–2283.
3-Perim, et al. Can the skeletal muscle carnosine response to beta-alanine supplementation be optimized? 2019 Aug 27;6:135. 4-Hamilton EJ, Berg HM, Easton CJ, Bakker AJ (2006) The e ect of taurine depletion on the contractile properties and fatigue in fast- twitch skeletal muscle of the mouse. Amino Acids 31:273–278. 5-Kanaley JA. Growth hormone, arginine and exercise.Curr Opin Clin Nutr Metab Care. 2008 Jan;11(1):50-4. 6- J. K. Davis and J. M. Green, “Caffeine and anaerobic performance: ergogenic value and mechanisms of action,” Sports Medicine, vol. 39, no. 10, pp. 813–832, 2009.


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